Acredito na liberdade como forma compartilhada, acredito no
amor, acredito em nós...
Há tantas coisas que venho tentando, há tantos anseios e
vontades que guardo dentro de mim.
Uma pessoa um dia disse: "Só somos livres quando amamos".
Levo comigo todas as loucuras do mundo, guardo em mim casulos
que jamais se abrirão.
Um dia desses, conversei com um velho companheiro. Depois de
algum tempo, somos capazes de entender melhor as coisas, feridas abertas nos
tornam mais vulneráveis. Metade das minhas palavras se resumiram em omissões, não faria sentido tocar no
passado com verdades que, naquele momento não faria nenhum sentido. Eu o amei,
com amor voraz e doentio: como uma velha canção.
Estou no inferno de amar, novamente dentro de mim queima
vorazmente o amor, amor que honestamente tem me feito de labirinto, eu sou meu
próprio labirinto.
Sinto−me vulnerável e bravamente apaixonada.
Acredito que atualmente tenho sido mais corajosa, penso
comigo que se não tentar, jamais poderemos saber.
Sim, naquela noite desejei saber de você, saber como anda
seus planos mirabolantes para conquistar o mundo, saber se tem dado certo,
porque os meus estão se perdendo no ralo, e confesso que não está sendo fácil
esperar por ações, por reciprocidade, porque a vida não tem sido nada fácil,
porque amar tem me saído muito caro.
Vivi contigo o mais louco meio termo, não consigo mais viver
assim, ou ama e vem e abraça e beija, encara a porra louca dessa vida, ou vai
embora e não mais precisa voltar. Amor não mata, aprendi isso ontem.
Somente não quero perder a coragem, pois ela me fez perdoar
as inúmeras noites de insônia que me causastes. Sabe meu caro, eu preciso de
você, da sua amizade e ombro amigo, mas não me faça voltar ao passado
relembrando tudo que vivemos, porque não é isso que quero para mim. Hoje
sinto−me tão fraca, tão vulnerável, talvez o amor nos torne vulneráveis, por
isso preciso que me compreenda e que me aceite do jeito que estou.
Sabe, amar é tão simples, só não entendo por quê as pessoas
dificultarem tanto as coisas...